Peixes, signo mutável de Água e último signo do Zodíaco recolhe, simbolicamente, a experiência acumulada pelas vivências dos signos que o precederam. É nas águas de Peixes que assimilamos e sintetizamos tudo o que já foi vivido e nos preparamos para um novo nascimento.
O símbolo representa dois peixes nadando em sentidos opostos – um para as águas da personalidade, o outro em direcção à Alma. Peixes ou serve ou sofre – um dilema a ser resolvido.
O mais sensível e emocional dos signos, Peixes facilmente capta e absorve a energia que o circunda.
Gosta de estar envolvido no seu próprio mundo. Muitas vezes é difícil de entender devido às ambiguidades que apresenta. Tanto pode ser muito optimista quanto um absoluto pessimista.
Tem uma enorme paciência, mas quando a esgota pode ficar tão irritado que é quase impossível de acalmar… mais vale deixá-lo só para que encontre o seu equilíbrio.
Características positivas:
Calmo, inspirado, introspectivo, imaginativo, intuitivo, com uma enorme capacidade criativa e artística, encantador e bem-humorado.
Tem uma grande capacidade para se colocar no lugar do outro, entender as suas necessidades e se sensibilizar com o sofrimento alheio. É capaz de um enorme altruísmo, compaixão e espírito de sacrifício.
Quando afastado do seu propósito mais elevado pode observar-se:
Falta de direcção, sugestionável, complexos de inferioridade, sensação de pouco amor-próprio. Influenciável, com dificuldade em estabelecer limites.
Falta de força de vontade e de persistência, resignado, submisso, com pouco sentido prático. Prefere deixar que as coisas vão acontecendo ao invés de tomar decisões.
Vitimização, dependência, descuido do corpo, somatização, morbidez, intriga e depressão. Pode tentar manipular os outros com a sua impotência.
Na tentativa de escapar da realidade que não corresponda à sua idealização, tende a fugir para um mundo de fantasia criando mecanismos que lhe permitam alienar-se da realidade.
No seu melhor, Peixes, regido por Neptuno, busca o Absoluto, a união com o Todo, encontrando a sua liberdade através da orientação espiritual. Quando a personalidade está orientada pela Alma, a capacidade para se esquecer de si mesmo pode permitir-lhe ser um agente da manifestação do Espírito na Matéria.
Leia também:
Neptuno: ilusões e desilusões na busca da perfeição