Em Carneiro nasce a vida, em Touro – o primeiro signo de Terra – entramos em contacto com o plano físico e encontramos o Jardim de Vénus, deusa do amor, da beleza e da fertilidade.
O símbolo do signo de Touro é constituído por um círculo, representando o espírito, encimado pela Lua na sua fase crescente, mostrando-nos a sua capacidade para receber, conter e fazer crescer as dádivas da abundância, bem como a estabilidade com que o faz.
Touro representa a procura da estabilidade e da segurança no plano material e emocional, os recursos internos e externos, a capacidade para ganhar e manter o que conquista. Através dos sentidos – orientados para atingir, possuir, usufruir e manter – liga-nos ao mundo material.
Touro fala-nos dos valores pessoais, financeiros e morais, dos contactos emocionais, do amor e da sensualidade, da criação de limites apropriados, da consciência das nossas próprias necessidades e valor próprio. Caracteriza-se também pela sua lealdade, fidelidade, paciência, sentido prático, persistência, bom senso e pragmatismo. É, tendencialmente, conservador, gosta de depender de si mesmo, tem alguma relutância a mudanças (sobretudo as apressadas), é apreciador do conforto e da boa mesa.
Quando Touro se identifica com aquilo que possui, assume que se “eu tenho, então eu sou”. É aqui que começam a surgir as suas características menos positivas: possessividade, ciúme, teimosia, rigidez, lentidão, materialismo, auto-indulgência.
Os seus valores serão testados através da sua polaridade – Escorpião – signo da morte e da transformação.
Vulcano, o ferreiro dos deuses, é o regente esotérico deste signo. Estimula-nos a agir sobre a matéria de acordo com os desejos da Alma. Touro precisa recordar que, na realidade nada possui, antes usufrui, que os verdadeiros valores estão para além da forma, que tudo o que nasce, cresce e frutifica terá, em algum momento que morrer. Que tudo é cíclico para que possa haver renovação e possibilidade de renascimento a um nível superior.
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