Signo Cardeal de Fogo, Carneiro tem imensa energia e caracteriza-se pela vontade de estar sempre a fazer alguma coisa. Estar parado, sem nada para fazer, vai contra a sua natureza.
É franco, directo, espontâneo, criativo, instintivo e intuitivo. Tem tendência a agir com impulsividade, gosta de tomar a iniciativa e adora ser autónomo e independente.
Adora desafios (e desafiar…), começar coisas que o entusiasmem, correr riscos e entrar em competições. Gosta de liderar e obter reconhecimento.
Carneiro vive o presente e o que deseja, o que quer, é para agora e para já! Tem pouca paciência e, se as coisas não correm como deseja, facilmente se inquita e aborrece acabando por, rapidamente, largar o que já não lhe traz interesse ou novidade.
São donos de uma ingenuidade que, muitas vezes, surpreende. E têm um jeito especial para não dar atenção aos detalhes…
Em Carneiro, a personalidade procura a identidade pela acção individual.
Em dificuldade:
Quando Carneiro está de algum modo incapaz de se manifestar construtivamente surgem, entre outras, a frustração, a agressividade e o individualismo excessivo, mas também impaciência, imprudência, brusquidão, brutalidade, intolerância, arrogância, egoísmo e vaidade. Marte, regente de Carneiro, transforma-se no guerreiro cruel movido por instintos de sobrevivência do ego.
Será através de Mercúrio, o regente esotérico deste signo, que será feita a ponte entre a Alma e a personalidade, trazendo as ideias criativas e a capacidade de expressão inspirada pelo Fogo do Espírito.
Quando o Sol entra no signo de Carneiro, inicia-se a Primavera no hemisfério norte.
O equinócio da Primavera tem a sua correspondência, na mitologia anglo-saxónica, nórdica e germânica, com Ostara, deusa da Fertilidade, cujas festividades ocorrem exactamente neste dia. Simboliza o despertar da Natureza para uma nova vida.
A Primavera e Ostara representam o início da época de plantação da Terra, a promessa de abundância, amor e fertilidade (representada nos ovos, símbolos de toda a criação e nas lebres ou coelhos), originada pelo equilíbrio e igualdade entre as forças da Natureza, o Sol e a Lua. Hoje, dia e noite têm ambos 12 horas. Neste dia eram acesas fogueiras, simbolizando o fogo que iria aquecer a Terra e torna-la fértil.
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