Aquário é o único signo do zodíaco representado por uma figura humana. Esta figura segura um vaso e dele são derramadas águas que simbolizam a totalidade das experiências vividas e partilhadas pela humanidade. Enquanto conhecimento, elas são força e energia.
Em Capricórnio foi construída a estrutura sobre a qual foi erigida a civilização. O seu regente, Saturno, mostrou a necessidade de lidar com a limitação, ensinou a concentrar a energia para que o foco permitisse a manifestação da criação. Trouxe responsabilidade, senso comum, capacidade de autocontrolo e disciplina. Saturno, co-regente de Aquário, mostra-nos que aqueles valores são necessários para que seja possível construir a sociedade do futuro.
Urano, descoberto em 1781, reporta-nos para o Iluminismo, a Independência dos EUA, a Revolução Francesa. Traz como temas a liberdade, a libertação, a quebra de conceitos e formas que estiverem obsoletos e que tenham cristalizado nos egos e nas estruturas. Representa a força da vida que surge de forma inesperada e muda o que já existia.
Aquário pensa “fora da caixa”. Provocador, questiona as ideias estabelecidas, as formas de fazer as coisas e põe em causa as expectativas que os outros possam ter sobre si e sobre tudo.
Os aquarianos aparentam ter uma grande dose de autoconfiança. Precisam assumir a sua originalidade, ganhar consciência de si enquanto seres únicos e conquistar a sua liberdade interior.
Características positivas:
Amor pela liberdade, interesse e solidariedade para com as dificuldades humanas.
Idealismo, compaixão, sentido de justiça, optimismo.
Original, imaginativo e inventivo, com uma mente racional e desapegada, objectiva e arguta capaz de ver o quadro geral e avaliar adequadamente as circunstâncias.
Procura trazer inovação ao mundo projectando-se no futuro de modo responsável.
Pode ser muitíssimo determinado. Quando encontra um ideal pelo qual se dedicar pode ser um trabalhador incansável.
Precisa de espaço e de ter liberdade de movimentos. Adora conhecer pessoas e ideias inconvencionais.
Respeitador das crenças alheias, mas bastante intransigente quando à mudança das suas próprias crenças.
Em dificuldade:
Irrita-se quando não é compreendido, pode perder a objectividade e ser intransigente e inflexível, com medo de sentimentos profundos.
Guarda as ideias na sua cabeça, mas… torna-se incapaz de perceber como as colocar em prática.
Fecha-se e distancia-se e cria para si um “complexo de Calimero”, achando-se especial e não percebendo porque ninguém o entende.
Impessoal, distante, frio, mentalmente cruel e impiedoso (sobretudo para com pessoas emocionais), crítico, exigente, controlado, excêntrico.
Dificuldade em terminar assuntos, em se integrar em grupos, em se colocar em posições de subalternalidade.
O paradigma proposto por este signo requer um renascimento espiritual, disciplina e noção de que sem responsabilidade a verdadeira liberdade não é possível. A partir daí é possível aceitar as diferenças de todos os outros e perceber que a grandeza da humanidade reside na Unidade na Diversidade.
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