Quando nascemos, ou enquanto somos pequenas, não acordamos a pensar “eu não sou suficientemente alta, baixa, inteligente, assertiva, …”
O que se passa então para que fiquemos dependentes da validação exterior?
O que se passa para que, quando crescemos, nos tornemos nos nossos próprios carrascos?
Por que passamos a nossa vida a não nos sentirmos bem com a pessoa que vive dentro do nosso corpo?
Se ao menos conseguíssemos calar essa voz teimosa e irritante que teima em nos recordar indefinidamente as nossas “falhas”…
Mas, e quando é que estas crenças foram criadas? Algures no tempo, elas foram-nos incutidas ou permitimos que tal acontecesse. Como era o ambiente da sua primeira infância? O que se passava nessa altura em que tudo observava, mas a sua capacidade de comunicação era pouca, fruto da tenra idade que tinha? Quem foram as suas figuras de referência? Quem procurou imitar? Quem temia? A quem procurou agradar?
A sua decisão é agora saber quanto mais tempo quer continuar a acreditar que não vale a pena, que não tem tempo, que não merece, que…, que… que…
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